quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Jurandir coordena reunião sobre reestruturação do Banco do Brasil


                                                                 (Foto: Agnaldo Leonel)

            O presidente da Câmara Municipal do Recife, Jurandir Liberal, coordenou, na tarde dessa quarta-feira, 19/12, uma reunião pública sobre o projeto de reestruturação do Banco do Brasil. O encontro reuniu servidores do órgão, representantes do Sindicato dos Bancários e da diretoria do órgão. “Iremos ouvir todas as partes envolvidas com a gestão e funcionamento do banco para poder ampliar os canais de diálogo entre essas instâncias. Mas, sobretudo, para entender as razões que levam a direção da empresa a transferir parte dos serviços de Pernambuco para Minas gerais”, afirmou o parlamentar.
            A presidente do Sindicato dos Bancários, Jaqueline Melo, exigiu transparência da direção da entidade sobre a transferência de serviços para Minas Gerais. “Queremos ter acesso à proposta de reestruturação, uma vez que ele poderá afetar mais de 800 funcionários de setores estratégicos do banco, que correm o risco de ter suas carreiras prejudicadas com as mudanças anunciadas há dois meses”. Já o secretário geral do sindicato, Fabiano Félix, questionou a finalidade do projeto: “A direção do banco não apresenta a norma técnica que orienta essa reestruturação. Até agora, não sabemos como ela poderá afetar tanto a economia do Estado, quanto a vida profissional dos trabalhadores. Exigimos respeito”, ressaltou.
            De acordo com o gerente de administração do Banco do Brasil, José Antônio Mendonça, a reestruturação não irão prejudicar a economia pernambucana, nem os servidores da entidade. Todavia, ele afirmou que ainda não teve acesso ao texto da nota técnica que em questão. Mesmo assim, garantiu: “Pretendemos centralizar as operações. Os processos decisórios sobre os créditos e demais transações financeiras irão continuar sob a responsabilidade das agências e gerências em Pernambuco. Não vejo prejuízo para os servidores, uma vez que o banco sempre procurou pautar suas decisões de acordo com as potencialidades dos funcionários”.   

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