quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Jurandir Liberal lamenta morte de João Silva



O vereador Jurandir Liberal (PT) lamentou na Tribuna de hoje, 9, a morte do compositor João Silva, ocorrida na última sexta-feira, 6. “Uma notícia muito triste a morte de João Silva. Natural de Arcoverde, ele foi um grande compositor e parceiro de Luiz Gonzaga. Era uma pessoa que a gente teve o privilégio de homenagear nessa Casa, concedendo o Título de Cidadão em 2009. João Silva infelizmente faleceu na sexta-feira e o corpo foi velado aqui na Câmara.”, disse.

O parlamentar fez questão de ressaltar ainda que a cultura perdeu muito com a morte do artista. “A cultura perde muito. Grandes nomes nos deixaram como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Arlindo dos Oito Baixos e, agora, João Silva. Gostaria de agradecer ao Presidente da Câmara, Vicente André Gomes, que autorizou o velório na Casa e pedir, no dia de hoje, que conceda um minuto de silêncio em homenagem a João Silva porque entendemos que algumas figuras são substituíveis e esses nomes que citamos não são. Foi uma perda para o Recife, estado e para a música.”, concluiu.


Por Assessoria da Câmara Municipal do Recife 



Biografia João Silva

Nascido em Arcoverde, a 259 quilômetros do Recife, João Silva foi agraciado com o título de Cidadão do Recife e inscrito na história da cultura pernambucana como um dos grandes compositores de forró. Autor de mais de duas mil composições, tem sua biografia publicada pelo escritor José Maria de Almeida Marques.

O livro Mestre João Silva, pra não morrer de tristeza registra sua importante participação na criação de Danado de Bom, o primeiro disco de ouro - 1,6 milhão de cópias vendidas - da carreira de Luiz Gonzaga. Em 2009, recebeu homenagens, inclusive do canal Sons de Pernambuco, do portal Pernambuco.com, que inseriu três músicas do álbum João Silva Canta Mais Gonzaga no streaming do portal.

João Silva se preocupava com a preservação do baião. “O problema do forró de hoje é que, a cada quinze músicas gravadas, catorze são xotes e uma é baião”, declarou em entrevista ao Diario, quando preparava o álbum de inéditas Sertão Puro, atuando também como arranjador e produtor. “Só baião é forró puro.”

Marcaram sua história sucessos como Adeus a Januário (com Pedro Maranguape), homenagem ao pai de Luiz Gonzaga; dentre outras como A Mulher do Sanfoneiro, A Puxada, Pagode Russo e Sequei os Olhos, sobre a seca que assolou o Nordeste entre 1979 e 1983 (com Luiz Gonzaga); Amei à Toa (com Joquinha Gonzaga); Aí Tem e Amigo Velho Tocador (com Zé Mocó), afora parcerias com João do Vale, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Pedro Cruz e Dominguinhos, dentre outros

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